
Django Unchained ou Django Livre é um filme de faroeste e drama, escrito e dirigido por Quentin Tarantino. Estrelado por Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio, Christoph Waltz e Samuel L. Jackson, esse é o 7° filme de Quentin Tarantino. Recebeu cinco indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Christoph Waltz), Melhor Roteiro Original, Melhor Edição de Som e Melhor Fotografia. O titulo do filme originalmente seria The Angel, the Bad and the Wise para homenagear o cineasta Sergio Leone, porém Tarantino resolveu mudar o nome para Django Unchained baseado no filme italiano de 1966, Django, estrelado pelo ator Franco Nero, que faz uma participação no filme de Tarantino.
Todas informações factuais sobre o filme Django Livre você encontra clicando neste link. O que você não encontra é a reação preconceituosa de Spike Lee (“Faça a coisa certa“), em entrevista ao site da revista “Vibe“, contou que se recusa a assistir ao “Django Livre“, alegando que o novo filme de Quentin Tarantino é “desrespeitoso aos seus ancestrais“. É tipo comum de preconceito: “não vi e não gostei“…
“Eu não posso falar sobre isso [o filme] porque eu não vou vê-lo. Tudo o que eu vou dizer é que é desrespeitoso aos meus antepassados. Isso sou eu. Eu não estou falando em nome de ninguém”, afirmou Lee.
O cineasta também escreveu em seu Twitter sobre o filme. “A escravidão nos Estados Unidos não foi um western spaghetti de Sergio Leone. Foi um holocausto. Meus ancestrais foram escravos, roubados da África. Eu os honrarei”, disse.
Estranhamente, parece-me que o filme de Quentin Tarantino faz mais pelo combate ao racismo nos EUA do que todos os filmes de Spike Lee já fizeram. Por que? Porque ele sabe usar a arma da arte massiva: a violência debochada. Ironiza corrosivamente os racistas, assim como nos tinha colocado destruindo a imagem do mal nazista em seu filme anterior, “Bastardos Inglórios“.
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