

Luis Moraes, diretor executivo da Wimo, escreveu artigo (Valor, 22/06/22) em defesa da necessidade de Educação Financeira para fazer o uso correto de cartões de crédito.
O brasileiro não usufrui das melhores soluções de crédito à disposição. Imagine ter que fazer uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro. Você pediria um carro de aplicativo ou compraria uma passagem de avião? A resposta parece óbvia, mas muitos iriam de carro, porque não se planejam e esta é a alternativa simples, pois está na palma da mão.
O mesmo raciocínio serve ao uso de um cheque especial ou rotativo do cartão de crédito. Pagar o mínimo da fatura do cartão para cobrir gastos no final do mês pode ser a opção mais fácil, mas nem de longe é a mais barata ou a mais eficiente.
Apesar de ser algo considerado simples e rápido para os consumidores, nem sempre o cartão de crédito é ideal para as necessidades dos clientes, levando em conta que as taxas de juros cobradas podem acabar os prejudicando ao invés de auxiliar na diminuição das dívidas, algo que nos deixa longe da realidade econômica e da educação financeira ideal no país.