
Daniela Braun (Valor, 10/03/22) informa: o uso de senhas fracas, repetidas, e a troca de senhas entre funcionários que trabalham de forma remota ou híbrida são um prato cheio para o cibercrime, cuja ameaça foi intensificada diante da guerra cibernética deflagrada após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Entre as organizações que sofreram perda de dados após ciberataques em suas redes, em 2021, 85% dos vazamentos envolvem roubos de credenciais de acesso, golpes de phishing, que buscam convencer a vítima a clicar em um link ou arquivo falso para instalar um software malicioso em sua máquina, e erro humano. Os dados fazem parte de um estudo da operadora americana Verizon que avaliou mais de 5.250 violações confirmadas no ano passado.
Neste cenário, não só os investimentos em infraestrutura de redes, backup e gestão de cibersegurança são necessários, como também a atenção redobrada à gestão senhas das organizações. Neste ponto entram em cena empresas que vendem serviços de gerenciamento de senhas como LastPass, 1Password e MyCena. Esse tipo de serviço inclui criar, criptografar e armazenar as senhas em um cofre digital, para que o usuário memorize somente uma “senha mãe” de acesso.