Índice do Desenvolvimento Humano dos Municípios e Estados Brasileiros em 2010

IDHM-Brasil 2010Faixas do IDHMIDHM 1991Evolução do IDHM no BrasilIDHM nos EstadosMelhores e Piores IDHM no BrasilMelhores e Piores IDHM em SP

Fonte: FSP, 30/07/13

Para quem não acredita que tenha ocorrido progresso social no Brasil após a volta das eleições diretas, com a democracia permitindo eleger sucessivos governos de coalizão partidária com hegemonia da centro-esquerda, vale analisar os Índices de Desenvolvimento Humano dos Municípios e Estados, comparando os do País em 1991, 2000 e 2010.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), mostrou que, nas últimas duas décadas, o Brasil ficou menos desigual no desenvolvimento entre as regiões Norte-Nordeste e Sul-Sudeste e houve um salto na melhora dos indicadores de desenvolvimento de seus municípios, impulsionado principalmente pelo avanço em educação.

Os dados foram colhidos dos censos demográficos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1991, 2000 e 2010. O Atlas do Desenvolvimento Humano 2013 mostra que, entre 1991 e 2010, o IDHM do Brasil cresceu 47,5%, e passou da classificação de muito baixo (0,493 em 1991) para alto (0,727 em 2010).

O IDHM reúne três indicadores – longevidade, educação e renda – e varia de zero a um. Quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento. O estudo mostra ainda que, em 1991, 85,8% dos municípios tinham IDHM muito baixo; em 2010, apenas 0,6%.

A educação foi o quesito medido pelo IDHM que mais avançou nos últimos 20 anos, ao passar de 0,279 (1991) para 0,637 (2010). Foi o componente com crescimento mais expressivo tanto em termos absolutos (0,358) quanto relativos (128%). A melhora na educação foi puxada pelo fluxo escolar de jovens, que chegou a ser 2,5 vezes maior em 2010 sobre 1991. Entre 1991 e 2010, a população adulta com ensino fundamental concluído passou de 30,1% para 54,9%. A parcela de crianças de cinco a seis anos de idade frequentando a escola passou de 37,3% para 91,1%. Já o percentual de jovens de 11 a 13 anos nos estágios finais do ensino fundamental subiu de 36,8% para 84,9%. A taxa de jovens de 15 a 17 anos com fundamental completo passou de 20% para 57,2%.

Apesar do avanço, o IDHM Educação ainda é o que apresenta o maior intervalo, de 0,363, para chegar ao nível máximo na medição. O estudo ressalta que 40% dos jovens de 15 a 17 anos ainda não têm o ensino fundamental completo. Jovens de 18 a 20 com ensino médio completo, por sua vez, passaram de 13% para 41% ao longo das duas décadas, o que mostra que a metade desses jovens ainda não possui o ensino médio completo.

Baixe e leia o texto completoAtlas do Desenvolvimento Humano Municipal – 2013

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