Riqueza Mundial: Alocação na Economia Global – Baixe o Relatório de Pesquisa

Qual seria o impacto econômico-financeiro de atrair capital dos bilionários e dos investidores institucionais globais?

Muitos bilionários são empreendedores ou líderes de grandes empresas capazes de empregar milhares de pessoas. Pressupostamente, eles criariam oportunidades de emprego, direta e indiretamente, através de investimentos em novos negócios e expansão de empresas existentes.

Eles são conhecidos por suas contribuições para a inovação em seus respectivos campos. Caso financiem pesquisas, desenvolvam novas tecnologias e impulsionem a criatividade em diversos setores, possibilitariam avanços na economia local.

É relevante atrair investimentos de grandes quantias em uma variedade de ativos, entre os quais, ações, imóveis, fundos de capital de risco e empresas iniciantes [startups]. Esses investimentos estimulariam o crescimento econômico, forneceriam capital para novos empreendimentos e promoveriam a criação de riqueza.

Muitos bilionários são conhecidos por suas doações filantrópicas significativas para causas sociais, educacionais, ambientais e de saúde. Essas doações, caso confirmadas, teriam um impacto positivo direto sobre comunidades e regiões beneficiadas, fornecendo recursos para programas e iniciativas sociais.

Evidentemente, a concentração extrema de riqueza nas mãos de bilionários tem efeitos negativos, como aumentar a desigualdade de renda e riqueza, alterar a escala da mobilidade social e criar poder econômico e político desproporcional para poucos indivíduos. Isso leva às críticas sobre a desigualdade social, a distribuição de riqueza e o papel dos bilionários na sociedade.

Porém, o sistema capitalista envolve toda a riqueza da população planetária – e não se resume à dos maiores afortunados. Vou aqui tentar entendê-lo mais sob a ótica das Finanças.

Pesquisarei evidências empíricas para testar uma hipótese provocativa: em termos agregados, a riqueza somada dos bilionários é muito insignificante diante das riquezas financeiras administradas como “recursos de terceiros” (de cerca de 5,4 bilhões de trabalhadores adultos no mundo) por investidores institucionais.

Nesse caso, confirmado com dados e fatos, “proletários de todos os países, uni-vos!”. Se os trabalhadores unidos tomassem consciência de seu poder financeiro agregado, poderiam influenciar a alocação dessa riqueza na economia globalizada.

Uma bandeira-de-luta seria massificar a mobilidade social, em termos de renda e riqueza, com a capacitação educacional e profissional tecnológica, exigida para atender uma oferta de ocupações cada vez mais escassa no sistema capitalista contemporâneo. Em simultâneo, necessitam todos de Educação Financeira.

Através de investidores institucionais, como fundos de pensão e fundos mútuos de investimentos, esses clientes, individualmente, podem escolher apenas aqueles criteriosos em atender com financiamento, de maneira exclusiva, a tomadores de recursos com preocupações de ESG. Esta abordagem avalia como uma corporação incorpora no seu processo de tomada de decisão os aspectos ambientais, sociais e de governança.

Além dela, deveriam somar, no caso de financiamento a governos, também a finalidade social-desenvolvimentista e democrata, visando gerar ocupações e bem-estar social em sociedades atrasadas.

Download do Relatório de Pesquisa:

Fernando Nogueira da Costa – Riqueza Mundial – Alocação na Economia Global. abr 2024

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