Economia na Antiguidade: Queda dos Impérios

AULA 3 – Economia na Antiguidade – Queda dos Impérios

UnicampResumo da aula:

A tese defendida no livro de Paul Keynnedy, Ascensão e Queda das Grandes Potências: Transformação Econômica e Conflito Militar de 1500 a 2000, resumidamente, dizia que a força relativa das principais nações no cenário mundial nunca permanece constante, principalmente em virtude, primeiro, da taxa de crescimento desigual entre as diferentes sociedades e, segundo, das inovações tecnológicas e organizacionais que proporcionam a determinada sociedade maior vantagem do que a outra. Quando sua capacidade produtiva aumentava, os países tinham, normalmente, maior facilidade de arcar com os ônus dos armamentos em grande escala, em tempo de paz, e manter e abastecer grandes exércitos e armadas durante a guerra.

A riqueza é, geralmente, necessária ao poderio militar. Este, por sua vez, é, geralmente, necessário à aquisição e proteção da riqueza. Se, porém, proporção demasiado grande dos recursos do país é desviada da criação de riqueza e atribuída a fins militares, torna-se então provável que isso leve ao enfraquecimento do poderio nacional, em longo prazo.

Da mesma maneira, se o país excede estrategicamente, por exemplo, pela conquista de territórios extensos ou em guerras onerosas, corre o risco de ver as vantagens potenciais da expansão externa superadas pelas grandes despesas exigidas. Este dilema se torna agudo se o país em questão tiver entrado em período de declínio econômico relativo.

1 thoughts on “Economia na Antiguidade: Queda dos Impérios

  1. *Fernando, na minha opinio a situao de Imprio singular. Nos imprios historicamente precedentes a conquista e anexao gerava custos permanentes. Agora geram muuuuiiitos lucros, provenientes de subsidirias espalhadas pelos territrios conquistados.* *Uma abrao,* *nicola. *

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