Por acaso, descobri um post sobre este tema filosófico de meu interesse, inclusive com indicação de bibliografia para aprofundar, escrito por:
Falácia
Doutorado em andamento em Filosofia (UERJ, 2018)
Mestre em Filosofia (UERJ, 2017)
Graduado em Filosofia (UERJ, 2015)
Falácias são argumentos que têm a pretensão de ser corretos e conclusivos mas que, no entanto, possuem algum erro em sua estrutura ou seu conteúdo. São majoritariamente encontradas em pensamentos envolvendo maus raciocínios ou ilusões que fazem com que um mau argumento pareça adequado quando, na verdade, é frágil ou inconsistente.
Também podem ser chamadas sofismas: raciocínios elaborados maliciosamente a fim de enganar o interlocutor, ou paralogismos. Falácias são raciocínios falsos mas, diferentemente dos sofismas, sem a intenção de enganar.
São diversos os modos de uso do termo ‘falácia’. De maneira mais geral, é utilizada para fazer referência a qualquer falsa crença ou ideia equivocada, como quando alguém afirma que “todos os patos são brancos.”
Em Filosofia, as falácias fazem parte do campo de estudos da lógica e nesse campo são definidas, mais estrita e tecnicamente, como erro de argumentação ou de raciocínio e são, geralmente, aplicados pelos lógicos àqueles argumentos que, apesar de incorretos, podem parecer convincentes, de modo que apenas um exame cuidadoso é capaz de revelar seu erro.