Bônus Demográfico

José Eustáquio Diniz ALVES, Professor do Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), escreveu pequeno artigo (6 páginas), intitulado “O Bônus Demográfico e o Crescimento Econômico no Brasil”, com grandes idéias a respeito do futuro do país. Ele mostra que “a demografia pode ser o grande fator propulsor do crescimento nas três primeiras décadas do novo milênio. Do ponto de vista demográfico, a situação brasileira é mais favorável agora do que há cinco décadas atrás”.

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Suazilândia, Nicarágua, Brasil…

Essa era a ordem de ranking vergonhoso no final dos anos 90. O Brasil era o terceiro país em desigualdade de renda do mundo, em lista de 162 países. Nas piores distribuições de renda, os 10% mais ricos recebiam parcela quase 50 vezes maior do que os 10% mais pobres: esses recebiam em torno de 1%.

A Suazilândia, pequeno reino entre o Moçambique e a África do Sul, ganhou notoriedade também por outra catástrofe social. Um quarto dos adultos de população com cerca de um milhão de habitantes era portador da Aids. A epidemia deveria baixar a expectativa de vida no país de 60 para 38 anos até 2005. Diante do quadro alarmante, o monarca impôs restrição de sexo a todas as mulheres virgens e menores de idade, até 2006. A expectativa de vida, no final da década, está em 47 anos.

Quanto à Nicarágua, além das tragédias naturais como vulcões e terremotos, sofreu intervenção norte-americana de 1911 a 1933. Foi, depois, administrada como se fosse a própria fazenda pela ditadura da família Somoza, durante 43 anos, até sua derrubada pelos sandinistas.

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