Em parceria com a Imprensa Oficial do Estado, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo lançou, em novembro de 2012, o livro Os Filmes da Minha Vida 4: O real e o imaginário, que reúne depoimentos de Beto Brant, Eduardo Coutinho, Isabela Boscov, Jorge Furtado, José Geraldo Couto, Laís Bodanzky, Marçal Aquino, Marcelo Rubens Paiva, Paulo José e Selton Mello (Renata de Almeida | org. Os Filmes da Minha Vida 4: O Real e O Imaginário. São Paulo; Imprensa Oficial; 2012. 296 páginas. R$ 30).
No quarto volume da série, os depoentes falam dos filmes que marcaram a sua vida e discutem cinema, direção, produção e indústria cinematográfica, pirataria, o avanço do digital e do 3D. Os livros contêm ainda a “filmografia citada”, com as fichas técnicas completas dos filmes mencionados nos textos.
Há quatro anos, Leon Cakoff e Renata de Almeida resolveram criar um evento dentro da Mostra Internacional de Cinema para que pessoas apaixonadas pelo cinema — cineastas, atores, cenógrafos, roteiristas, fotógrafos, jornalistas, professores e cinéfilos de todas as áreas —, pudessem revelar e comentar informalmente os filmes que marcaram suas vidas.
Em 2008, Leon inaugurou o primeiro ciclo de testemunhos dando seu próprio depoimento e convidou mais nove pessoas para conversarem com uma pequena plateia a respeito de suas memórias cinematográficas. Esses dez depoimentos foram editados e publicados em parceria com a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, resultando na coleção Os Filmes da Minha Vida. O primeiro volume foi lançado na Mostra seguinte, a 33ª, na qual outras dez pessoas foram convidadas às discussões, marcadas pela espontaneidade de longas conversas.
Ao longo desses quatro anos — e três livros: Os filmes da minha vida Vol. 1, Vol. 2: Cinema de seduções e Vol. 3: O cinema como um ideal —, nomes como Carlos Reichenbach, Inácio Araújo, Hector Babenco, Renata de Almeida, Serginho Groisman, Suzana Amaral, Ugo Giorgetti, Fernando Meirelles, Walter Salles e Wim Wenders, entre outros, deram seus depoimentos.
Cakoff acreditava que a dialética desse exercício cinematográfico nunca teria fim, pois “fechado o livro, sempre ficará o estímulo para que mais filmes corram livres em nosso imaginário”.
Pois é, acabei a leitura do Vol. 3 e, obviamente, eu (FNC) me coloquei a pergunta: Quais foram os filmes que marcaram minha vida?
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