Economia no Cinema: Guias para Autodidatismo

Objetivo: delinear uma alternativa ao ensino tradicional de Economia via livro-texto: usar filmes para aplicar conhecimento econômico em suas interpretações. O filme é um meio visual e de áudio poderoso e atraente para a transmissão de informações. Complexos e, por vezes, intrigantes conceitos econômicos podem ser mais facilmente digerido por alunos cinéfilos.

Eles se beneficiam de exemplos retirados de filme para ilustração de temas cuja análise pode ser reforçada através de discussão em classe. Conceitos podem ser introduzidos com de leitura de livros, reforçados através do cinema e, em seguida, fixados através de discussão.

A intuição e a imaginação dos sedentos de cultura estarão envolvidos nesse processo por meio da ação de relacionar os conceitos aprendidos, lendo ou assistindo aulas/palestras, com a “vida no mundo real”, retratada de maneira artística nos filmes. Assim estimulados, os aprendizes se moverão em direção à apropriação intelectual do tema apresentado, o que implicará em retenção mental, em longo prazo, de conceitos econômicos.

Épicos são o gênero de filme que mostra determinada interpretação cinematográfica do passado. Assistindo-os, o estudante também pode aprender História e Economia. Eles ilustram com imagens o que os autores de livros pesquisaram e sugeriram à imaginação ou à fantasia do criador artístico. É instrumento complementar de estudo.

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Quebrando Mitos

Quebrando Mitos” revela a masculinidade frágil e catastrófica de do presidente homofóbico sob o ponto de vista de um casal LGBT – o cineasta Fernando Grostein Andrade (“Quebrando o Tabu”, Coração Vagabundo” e “Abe”) e o ator e cantor Fernando Siqueira. Depois de ameaças anônimas por conta de críticas de Andrade à homofobia, o casal partiu para a Califórnia e decidiu fazer um documentário onde misturam suas biografias com a resistência ao fascismo no Brasil. Imperdível como registro histórico!

10 Filmes sobre Mercado Financeiro

A crise de 2008 inspirou vários filmes de ficção e documentários, mas bem antes desse abalo econômico que afetou o mundo inteiro, diversas produções já viam no

mercado financeiro um cenário ideal para tramas que abordam a ética, a ganância e os limites do empreendedorismo.

Não por acaso, muitas dessas produções são baseadas em fatos reais e muitas ganharam prêmios como o Oscar. Confira, a seguir, uma seleção feita pelo Valor (16/04/22) de dez filmes que podem ser vistos no streaming.

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10 filmes sobre empreendedorismo

Personagens da Marvel à parte, quais são os super-heróis dos dias de hoje? Muitos não irão concordar, mas a julgar pela quantidade de filmes séries que abordam a vida de emprendedores, é de imaginar que as histórias de pessoas que, por meio de trabalho duro e ideias e práticas inovadoras (além de golpes de sorte), deram início a negócios rentáveis a ponto de enriquecerem.

Os empreendedores têm um longo namoro com as telas de cinema, paixão reacendida em tempos de redes sociais pelos novos magnatas que são verdadeiros astros pop. Alguns são figuras de inspiração e modelos positivos de vida; outros servem como lembretes de que o capital não deveria avançar sobre valores humanos básicos. O capitalismo, lembram os filmes citados nesta lista do Valor, constitui não apenas um sistema econômico, mas um modo de vida.

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Geração da Riqueza

Lauren Greenfield retrata o Império Americano ao capturar uma série de reportagens fotográficas de uma cultura materialista, workaholic e obcecada por imagens. Ensaio simultaneamente autobiográfico e histórico, o filme testemunha a globalização do “sonho americano corrompido” (e corruptor) e os custos pessoais do capitalismo em estágio avançado, vivenciado em torno de narcisismo e ganância.

Nos últimos 25 anos, a aclamada fotógrafa e cineasta Lauren Greenfield (A Rainha de Versalhes, Magra, crianças + dinheiro, #likeagirl) viajou o mundo, documentando com precisão etnográfica e a sensibilidade de um artista uma vasta gama de movimentos e momentos culturais. No entanto, depois de tanto buscar e pesquisar, ela percebeu que muito de seu trabalho apontava para um fenômeno unificador: a cultura da riqueza.

Com seu novo filme, Generation Wealth, ela junta as peças do trabalho de sua vida em uma investigação incendiária sobre as patologias vivenciadas na sociedade mais rica do mundo. Abrangendo consumismo, beleza, gênero, mercantilização do corpo, envelhecimento e muito mais, Greenfield criou um conto de advertência abrangente sobre uma cultura indo direto para o precipício.

Generation Wealth é, simultaneamente uma jornada profundamente pessoal, ensaio histórico rigoroso e exposição de fatos lamentáveis e espantosos, testemunha a evolução das gerações desde o início da Era Neoliberal, no governo Reagan nos anos 80. Levanta a hipótese do fim do padrão-ouro ter levado ao excesso de consumismo pela facilidade de endividamento e multiplicação do dólar.

Observa de perto (e entrevista) pessoas cujo o desejo por prosperidade pessoal, seja pela venda do corpo, seja pela venda da moral, se tornou a força motriz e o objetivo principal de suas vidas.

Esse documentário chocante, com retratos da sociedade norte-americana consumista de dinheiro, sexo e status, mostra o pesadelo emergente de “o sonho americano”, exportado para os neocolonizados culturalmente. Encontra-se na Amazon Prime. Imperdível!

Diretora do Vídeo-Clipe Nina Torres Costa

Diretora Nina Torres Costa

No meu tempo de Colégio Estadual, o conhecimento de francês era obrigatório. Então, dizia-se: “pour épater le bourgeois“… Hoje, em bolsonarês estúpido, se diz: “prá enchê o saco da direita, taoquei?

Um vídeo-clipe da minha filha de 25 anos como diretora seria lançado ontem no programa Fantástico da TV Globo. No entanto, ela preferiu louvar o cast da casa… Compartilho a “ideologia de gênero” acima.

Letra da Música “Mulheres não têm que chorar”:

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